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Escola Neutel Maia utiliza leitura como estratégia de combate ao bullying

Quem visita a Escola Estadual de Ensino Fundamental Neutel Maia, em Rio Branco, se depara com corredores repletos de cartazes, onde palavras e imag...

04/07/2023 09h45
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Quem visita a Escola Estadual de Ensino Fundamental Neutel Maia, em Rio Branco, se depara com corredores repletos de cartazes, onde palavras e imagens se combinam para transmitir uma mensagem poderosa contra um dos maiores problemas enfrentados por escolas, famílias, governos e pela sociedade em todo o mundo: obullying

Cartazes nos corredores da escola. Foto: Dayana Soares/SEE
Cartazes nos corredores da escola. Foto: Dayana Soares/SEE

Nas últimas semanas, a escola Neutel Maia tem implementado uma série de medidas para combater esse tipo de comportamento agressivo. A coordenadora de ensino da instituição, Jussara Ferraz, explica que essas ações foram desenvolvidas como estratégia para lidar com diversas situações que ocorreram na escola. “Foram casos em que eles achavam que era brincadeira, mas na verdade erabullying”, conta.

Coordenadora de ensino, Jussara Ferraz, segurando os livros que foram distribuídos aos alunos. Foto: Dayana Soares/SEE
Coordenadora de ensino, Jussara Ferraz, segurando os livros que foram distribuídos aos alunos. Foto: Dayana Soares/SEE

A palavrabullying, de origem inglesa, descreve um comportamento agressivo, repetitivo e intencional, caracterizado pela perseguição do agressor à vítima. “Bully” significa “valentão”, e o sufixo “ing” indica uma ação contínua. Em consonância com essa definição, a escola utilizou a leitura como primeira estratégia de combate, adotando livros sobre a temática, os quais foram distribuídos para os estudantes e professores, visando proporcionar conhecimentos mais aprofundados sobre o assunto. 

Palestra promovida pelo Conselho Tutelar. Foto: Dayana Soares/SEE
Palestra promovida pelo Conselho Tutelar. Foto: Dayana Soares/SEE

O segundo passo foi transformar esse conhecimento adquirido em cartazes – aqueles que lotam os corredores da instituição e que lembram a todos que ali transitam os perigos que a prática apresenta, tanto para vítimas quanto para os próprios agressores. Para a estudante Ester Rafaelle Rocha, de 13 anos, as ações implementadas tornam os alunos mais conscientes: “Têm alunos que sofrem bullying, mas nós, colegas, não dávamos importância”. 

Estudante Ester Rafaelle Rocha durante palestra. Foto: Dayana Soares/SEE
Estudante Ester Rafaelle Rocha durante palestra. Foto: Dayana Soares/SEE

Nesse momento, a escola conta com o reforço do Conselho Tutelar, que tem levado palestras sobre o tema, como a que ocorreu nesta segunda, 3. A conselheira do 2º Conselho Tutelar de Rio Branco, Sandra Lima, conta que esse foi um pedido da própria unidade escolar. “Vimos falar sobre o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente, sobre a importância do respeito e os impactos que bullying causa na vida dos adolescentes”, explica. 

Além disso, a conselheira ressalta que o Conselho Tutelar está disponível para fornecer suporte a toda a comunidade escolar. Caso qualquer escola necessite de apoio em questões que estejam dentro da competência do conselho, eles oferecerão palestras para alunos, pais, professores e demais membros envolvidos.

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