Mostra Viver Ciência promove aprendizado lúdico e inclusivo com o projeto ‘Eu amo Minha Divertida Mente’

A Mostra Viver Ciência, que este ano tem como tema “Tecnologias e saberes tradicionais para uma Amazônia Sustentável”, acontece nos dias 21 e 22, quinta e sexta-feira, na Escola Armando Nogueira, em Rio Branco. O evento reúne ciência e inovação, oferecendo atividades interativas e educativas aos estudantes e visitantes.

Entre os destaques está a exposição “Eu amo Minha Divertida Mente”, que utiliza jogos matemáticos para trabalhar o raciocínio lógico de forma lúdica e dinâmica. O projeto, desenvolvido pelo Núcleo de Matemática, transforma os alunos em protagonistas da aprendizagem.

Na exposição, eles participam ativamente, jogando, brincando e criando. A interação é ainda mais marcante entre as crianças menores, que se encantam com as dinâmicas dos jogos e quebra-cabeças. Além da matemática, o núcleo trabalha também com a ciência da natureza.

Inclusão e protagonismo estudantil

Ao longo do ano, o projeto foi levado a diversas escolas públicas, com atividades inclusivas que aproximaram os alunos do aprendizado matemático de maneira criativa. Para a Mostra Viver Ciência, o Núcleo de Matemática realizou uma seleção entre os estudantes para atuar como monitores, sendo que três dos cinco escolhidos são autistas.

“Nós estamos aqui fazendo a culminância do projeto ‘Eu amo Minha Divertida Mente’, onde alunos das escolas públicas selecionados por onde o Núcleo de Matemática passou, estão aqui hoje, fazendo parte da equipe na Mostra Viver Ciência, como monitores”, explicou Ramsé Luiz Reis, coordenador do Núcleo de Matemática.

Metodologia criativa

O projeto nasceu da necessidade de explorar a ludicidade no ensino da matemática, utilizando jogos como ferramentas pedagógicas. “Nós usamos jogos matemáticos para trabalhar diversos descritores da matemática. Isso torna o aprendizado mais acessível e divertido para os alunos”, destacou a professora Leonília Carvalho.

A estudante Bruna Heloá Reis compartilhou sua experiência: “Eu não gosto de matemática, mas a forma como eles ensinam aqui é diferente, mais interessante e alegre. Com essa metodologia, eu aprendo de forma mais descomplicada, o que é ótimo para quem tem dificuldade”.

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