O Centro de Apoio ao Surdo (CAS/AC) da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) oferece uma oficina de libras nas escolas. Uma equipe é responsável por levar a língua de sinais (Libras) às escolas onde há alunos surdos matriculados e ela é ofertada para todos os alunos dessas salas.
No Brasil, a língua de sinais foi reconhecida em 2002 e desde então ela deixou de ser uma língua de apoio para se tornar a primeira língua utilizada pelos surdos, sendo o português a segunda língua. O trabalho da equipe que irá realizar as oficinas irá iniciar formalmente na próxima semana.
De acordo com a chefe do CAS/AC, professora Lindomar Torres, o objetivo da oficina é ensinar aos alunos os sinais básicos da Libras. “Estamos desenvolvendo uma agenda nas escolas, direcionada para todos os alunos onde há sala com aluno surdo matriculado e, assim, promovendo a acessibilidade do espaço e o respeito ao surdo”, afirmou.
A partir do trabalho realizado pela equipe do CAS, o aluno surdo se sente mais acolhido no ambiente escolar. “Os colegas não irão ficar com receio porque vai ser possível fazer um cumprimento de um oi, vai ser possível fazer um nome, identificar os espaços e os objetos da sala”, disse.
Esse curso básico ofertado pelo CAS, ainda de acordo com Lindomar, é realizado durante a aula de uma outra disciplina em concordância com a direção da escola e dos próprios professores. “Como Libras não foi reconhecida na nova BNCC precisamos de uma hora da carga horária de uma disciplina”, explicou.
Para realizar a oficina, uma equipe de assessoras do Departamento de Educação Especial realiza o mapeamento das escolas onde há alunos surdos. “Somente a partir desse mapeamento do público-alvo é que fazemos o contato com a escola e explicamos a importância da oficina”, destaca Lindomar.
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