A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) realiza, desde o ano passado, o projeto “Nadando para o Futuro”, cujas aulas são desenvolvidas na piscina olímpica da escola de ensino integral Armando Nogueira. As aulas são voltadas para alunos da rede pública dos ensinos fundamental e médio, a partir dos 12 anos.
O projeto não substitui as aulas de educação física nas escolas, sendo uma atividade complementar, e tem o objetivo de promover o desenvolvimento físico e socioemocional dos alunos. As aulas são ministradas por professores especializados que ensinam técnicas de natação.
O secretário de Estado de Educação e Cultura, Aberson Carvalho, destaca a importância da participação ativa de toda a comunidade escolar, incluindo gestores, professores, coordenadores e alunos, para o sucesso do projeto. “A iniciativa visa promover a saúde física e o bem-estar dos estudantes, além de contribuir para a sua formação integral”, observa.
Entre os alunos do projeto está Albert Bezerra do Nascimento. Ele tem autismo e estuda no sétimo ano do ensino fundamental, anos finais, na escola Mário de Oliveira. Ele iniciou as atividades em outubro do ano passado e diz estar “amando” fazer natação na piscina da escola Armando Nogueira.
“Estou adorando fazer [natação]. Desde que comecei estou sentindo uma diferença em mim, porque a natação traz benefícios, e eu estou me sentindo o máximo, e aqui tem alunos que podem se tornar nadadores profissionais e isso é a minha intenção também”, disse.
Quem também já sentiu muitas diferenças no aluno Albert Bezerra foi a sua mãe, Enizângela Maria Bezerra. “Ele começou a fazer por necessidade de uma atividade física, mas ele já melhorou a coordenação motora, a concentração, já emagreceu e melhorou também a respiração e a imunidade”, contou.
Ela fez vários elogios à equipe de professores da piscina da escola Armando Nogueira. “Eles são muito gentis e flexíveis. Inclusive, durante as férias, a gente vinha quase todos os dias. A professora dele tem muita empatia com ele, sem falar que à noite tem bastante gente”, destacou.
A professora à qual Enizângela se refere é Gleicekely Moura de Oliveira. Ela diz que, além de Albert Bezerra, há outros alunos autistas que fazem natação na piscina da escola. “É divertido dar aulas para eles. Eu sempre busco formas de me comunicar, procuro entender, e eles têm se desenvolvido bastante. O Albert, inclusive, foi um dos primeiros quando retornamos às atividades no ano passado”, explicou.
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