Não é segredo para ninguém que o número de diagnósticos de depressão, de transtornos de ansiedade e de déficit de atenção com hiperatividade disparou nos últimos anos.
Mas afinal, você mãe já se perguntou o porquê disso? Seria porque não permitimos que as crianças brinquem livremente?
Estamos sobrecarregando nossos filhos?
Muitos pais se esforçam para que seus filhos aprendam a ler e fazer contas cada vez mais cedo, e se orgulham de como são "inteligentes". Muitos chegam a contratar professores particulares, compram brinquedos e programas educativos - para que eles sejam cada vez mais proativos e inteligentes.
Com tantas exigências acabam caindo em uma pressão não declarada, e às vezes até declarada, para que seus filhos realizem uma série de atividades. Como se não estivesse cumprindo seu dever de pais, caso seus filhos não estejam matriculados em pelo menos três ou quatro cursos por semana, seja de natação, balé ou basquete.
Nos últimos anos, o número de horas em que as crianças ficam livres para brincar sofreu uma drástica redução. Além da televisão e da tecnologia, contribuem para isso o medo que os pais sentem de que os filhos se machuquem e um desejo que sentem de "capacitá-los". Todos esses fatores roubaram muito tempo que antes era dedicado a brincar.
Brincar é crucial para o desenvolvimento da criança
E se eu lhe disser que brincar livremente deixa as crianças menos ansiosas e mais resilientes? Está provado que a resiliência é um dos fatores mais importantes para o sucesso de um adulto. A capacidade de "dar a volta por cima", controlar as emoções e lidar com o estresse é fundamental em um adulto saudável e produtivo. Hoje, sabe-se que a resiliência previne não só a ansiedade, mas também a depressão. Ou seja, brincar é crucial para o desenvolvimento da criança. A linguagem da brincadeira permite que a criança aprenda muitas coisas e adquira habilidades essenciais para o seu completo desenvolvimento.
4 razões para incentivar a brincadeira.
1 Desenvolve as relações pessoais
Brincar ensina a criança a respeitar regras e diferenças, além de estimular as relações socioafetivas. À medida que as brincadeiras evoluem para jogos, a criança passa, por exemplo, a ter que lidar com suas emoções, como frustração e ansiedade.
2 Benefícios à educação e à saúde
Atividades como correr, pular e jogar bola melhoram o raciocínio e reduzem a obesidade. Brincadeiras em meio à natureza incentivam a capacidade de concentração e também contribuem para o desempenho escolar.
3 Estimula o desenvolvimento
Brincar permite à criança aprender sobre autocontrole e atenção. Brincadeiras lúdicas como médico-paciente, encaixe e montagem ou com a utilização de instrumentos musicais, além de ajudar a desenvolver, podem revelar preferências ou aptidões para o futuro.
4 Incentiva as descobertas
Através da brincadeira a criança conhece e interage com o mundo. Por meio do faz de conta, ela dá novos significados para as coisas, transformando o mundo à sua volta. O brincar pode ensinar noções de espaço e ampliar o vocabulário.
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