Quem possui habilitação das categorias C, D e E deve ficar atento ao prazo final para fazer o exame toxicológico obrigatório, que se encerra no dia 30 de abril.
Em janeiro deste ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma deliberação definindo que os condutores das categorias C, D e E com o exame toxicológico vencido deveriam regularizar a situação de forma escalonada em dois grupos.
Os condutores dessas categorias, com vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre janeiro e junho, deveriam realizar o exame até 31 de março, já que quem tem as CNHs com vencimento entre julho e dezembro deverá realizar o exame toxicológico até 30 de abril.
Caso esses motoristas não façam o teste até o prazo máximo, estarão sujeitos a multa realizada diretamente pelo sistema eletrônico dos departamentos de trânsito (Detrans) a partir de 1º de maio, conforme o artigo 165-D do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
De acordo com levantamento realizado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) no início do mês de abril, 3,4 milhões de condutores dessas categorias com vencimento da CNH entre janeiro e dezembro ainda precisam regularizar a situação.
Na Região Norte do país, 194 mil condutores seguem com os exames pendentes. O Acre é o 5º estado da região com mais condutores irregulares, somando 9 mil habilitados.
Para os condutores que estão em dúvidas se precisam realizar o exame toxicológico, podem verificar se existe mensagens alertando sobre a necessidade de realizar o exame no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).
Veja como verificar se seu exame toxicológico está em dia, após baixar o aplicativo da CDT e realizar o cadastro:
– Acesse a área do condutor na CDT;
– Clique no botão “Exame Toxicológico”;
– Verifique se o prazo para a realização está vencido;
– Em caso positivo, busque um dos laboratórios credenciados e faça a coleta para a realização do exame toxicológico.
– O resultado do exame é incluído na base nacional pelo laboratório credenciado.
Veja a situação de cada estado do Norte:
Pará (PA): 75 mil condutores irregulares;
Rondônia (RO): 38 mil condutores irregulares;
Amazonas (AM): 29 mil condutores irregulares;
Tocantins (TO): 13 mil condutores irregulares;
Acre (AC): 9 mil condutores irregulares;
Amapá (AP): 8 mil condutores irregulares;
Roraima (RR): 7 mil condutores irregulares.
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