Foto: Divulgação/PC-AM.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio de Departamento de Polícia do Interior (DPI), destaca os resultados da Operação Átria em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) e a atuação da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) do município no enfrentamento à violência contra a mulher.
A operação é coordenada nacionalmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). No Amazonas, a coordenação é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). O propósito da operação é reposicionar mulheres que sofrem violência doméstica, retirando-as da posição de vítimas e incentivando-as a abandonarem esse ciclo de maus tratos.
O delegado Paulo Mavignier, diretor do DPI, disse que os resultados da ação são impactantes e positivas, e mostra que a Polícia Civil sempre estará a postos para, principalmente, acolher e levar integridade e dignidade às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência.
Foto: Divulgação/PC-AM.
“Em nome do delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, e da população amazonense, parabenizo toda a equipe da DEP de Parintins pelo trabalho e dedicação que mostram repercussão positiva para a população do município, em especial às mulheres, vítimas de violência doméstica. Bem como às comunidades e adjacências da localidade que também são amparadas pela delegacia”, disse.
Conforme a delegada Marna de Miranda, titular da DEP de Parintins, a Operação Átria iniciou no mês de março e foi deflagrada em âmbito nacional. Essa é a segunda vez que a DEP de Parintins participa da ação com resultados bastante satisfatórios.
“Nós já conseguimos, inclusive, ir para a zona rural da cidade, mais precisamente para a Vila Amazônia, onde fizemos um trabalho de polícia judiciário e cartorial. Ouvimos vítimas, interrogamos autores, e pedidos de medida protetiva para mulheres vítimas de violência doméstica”, destacou Marna.
Foto: Divulgação/PC-AM.
Segundo a delegada, durante essa semana, foi iniciada a parte pedagógica da Operação Átria no município, que é quando os servidores da unidade policial vão para as escolas da rede pública de ensino para falar sobre o crime de violência doméstica contra mulher e ressaltar sobre o trabalho da especializada e como funciona.
“Disponibilizamos os nossos canais de denúncias e comunicação direta, possibilitando que as ocorrências sejam feitas mediante aplicativo de mensagem instantânea. O nosso trabalho continua em razão da Operação, fomentando mais ainda o combate ao crime de violência doméstica contra as mulheres”, salientou a delegada.
A autoridade policial pontuou que estão sendo realizadas ações como panfletagem, ações educativas, palestras, cursos, orientações e outras ações pedagógicas. Em relação aos números, houve 55 diligências realizadas, 40 vítimas atendidas, 48 Boletins de Ocorrências (BOs) registrados, 20 Inquéritos Policiais (IPs) instaurados e três exames de lesões corporais feitos.
“Ainda cumprimos dois mandados de prisão, sendo um de prisão preventiva e um por sentença condenatória, e uma prisão em flagrante pelos crimes de lesão corporal, violência doméstica e descumprimento de medida protetiva”, finalizou.
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