Encerrou no sábado(5), a 39ª Fase da Operação Nova Aliança, a quarta realizada em 2023. A ação se desenvolve por meio de cooperação internacional entre Brasil e Paraguai. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).
Dessa vez, foram alvos de forma simultânea diversas zonas de produção ilícita de cannabis, localizadas nas regiões de Canindeyu, Bella Vista Norte, Caaguazu, Amambay e Concepcion.
Nesta fase, foram erradicados 110 hectares de plantações de maconha, além de 36.824 kg da droga pronta, o que totaliza a destruição de 366.824 kg dessa substância entorpecente, efetivamente interrompendo sua circulação. Além disso, durante a operação, 77 acampamentos utilizados como centros de operações pelos traficantes foram destruídos.
O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico no nascedouro de suas atividades ilícitas. Ao desmantelar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação. Nesse sentido, a cada fase a Nova Aliança enfileira números positivos.
Grande parte da maconha produzida no Paraguai é direcionada para o Brasil, tendo como destinatário desta rede de tráfico internacional de drogas as principais facções criminosas brasileiras. Daí, a importância – mais uma vez destacada - de se evitar o início de atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, que é o tráfico de drogas.
Com essa última fase, foram concluídas 22 Operações Nova Aliança realizadas de forma conjunta entre a SENAD e a Polícia Federal ao longo do período de cinco anos (2018-2023), totalizando a destruição de 5.659 hectares de plantações de maconha, que representa cerca de 17 mil toneladas da droga retiradas de circulação. Além disso, o valor desse volume de droga implica em um prejuízo econômico de, pelo menos, 510 milhões de dólares para o narcotráfico.
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