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Polícia Prisão

Carlão de Oliveira é preso em hospital de São Paulo

Imagem de vídeo antigo, da Rede Amazônia, quando da primeira prisão de Carlão de Oliveira/ Março de 2005 - Operação Dominó

01/03/2025 11h41
Por: Wilson Neves de Oliveira Fonte: Roberto Gutierrez
Carlão de Oliveira é preso em hospital de São Paulo

Depois de mais de uma década foragido Ministério Público de Rondônia consegue prender ex-deputado com penas de 72 anos de prisão que estava em hospital.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Carão de Oliveira, foi preso ontem em um hospital de São Paulo. Ele estava foragido há uma década após condenações que, somadas,  passam de 72 anos de cadeia.

Carlão de Oliveira era o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia quando da Operação Dominó que revelou um esquema de folha de pagamento paralela de funcionários fantasmas – para roubar dinheiro público.

Carlão foi apontado como líder de uma quadrilha que contava com a participação de quase todos os 24 deputados estaduais da época. Mais de  R$ 11 milhões foram desviados somente entre junho de 2004 e junho de 2005.

A prisão

A prisão faz parte de uma ação do Ministério Público e Rondônia  por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com o Gaeco do Estado de São Paulo e a 1ª Delegacia de Polícia de Capturas do Estado de São Paulo, cumpriu oito mandados de prisão contra o ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE RO), Carlão de Oliveira.

Os mandados foram expedidos por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) e estavam cadastrados no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP) entre 2019 e 2024. As ordens de prisão envolvem a prática de crimes como associação criminosa, organização criminosa, corrupção passiva, peculato e concussão.
Das oito ordens de prisão cumpridas, cinco referem-se a condenações com trânsito em julgado, uma é decorrente de prisão preventiva por condenação não transitada em julgado, outra é relativa a um mandado de prisão preventiva e uma é resultado da revogação de benefício pelo Juízo da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas de Porto Velho (VEPEMA).

 

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