Membros do Conselho de Alimentação Escolar do Estado do Acre (CAE/AC) se reúnem nesta quinta e sexta-feira, 3 e 4, no auditório da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), em Rio Branco, para debater a qualidade da alimentação servida nas escolas da rede estadual.
Fazem parte do CAE representantes SEE, conselheiros de diversos municípios acreanos, como Assis Brasil, Mâncio Lima e Santa Rosa do Purus, entre outros, além de nutricionistas, gestores escolares, professores, merendeiras e integrantes da comunidade escolar em geral.
De acordo com o presidente do CAE, Valquírio Firmino da Silva, trata-se de um momento em que os atores ligados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) se reúnem para dialogar sobre a qualidade da merenda servida aos alunos da rede estadual.
Segundo ele, o programa oferece alimentação escolar e educação alimentar, por meio de repasse realizado pelo governo federal em dez parcelas mensais, que contemplam 200 dias letivos, e a fiscalização dos recursos é realizada tanto pelo Fundo Nacional de Alimentação Escolar (FNDE), quanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).
“O CAE está realizando esta audiência pública com o objetivo de refletir e debater sobre os desafios para que venhamos a promover uma alimentação escolar de qualidade na rede estadual de ensino, desde a sua aquisição até ser servida na mesa dos alunos”, afirmou.
A audiência pública é composta por três eixos temáticos. O primeiro é debater a educação alimentar e nutricional, a segunda é discutir a participação da agricultura familiar no Pnae e o terceiro é dialogar sobre os desafios que os conselheiros encontram para desenvolver o seu trabalho de maneira eficaz nos municípios.
O representante do Conselho Nacional de Alimentação Escolar, Ronaldo Martins, destacou que hoje, em decorrência do reforço no tocante aos recursos que o governo do Estado faz na alimentação escolar, sobretudo com o Prato Extra, não falta mais merenda aos estudantes. “Desconheço escola onde falte alimentação”, disse.
O mesmo pensamento tem o presidente do CAE, para quem o grande debate que se faz atualmente é sobre como as escolas estão fazendo para armazenar tanto alimento fornecido às unidades.
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