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Brasil Operação PF

Polícia Federal deflagra operação contra facção no Macapá/AP

Força Tarefa cumpre mandados contra indivíduos que cobravam caixinha dos membros da facção.

13/03/2023 12h21
Por: Wilson Neves de Oliveira Fonte: Comunicação Social da PF do Amapá
Comunicação Social da PF do Amapá
Comunicação Social da PF do Amapá

Composta pela Polícia Federal, a Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá, em conjunto com o GAECO – MP/AP, deflagrou na sexta-feira passada(10/03), a Operação Caixinha, com o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, sendo uma busca e uma prisão realizada em um interno do IAPEN e demais realizados nos bairros do município de Macapá.

A ação é um desdobramento da Operação Godzilla, deflagrada em janeiro de 2023, no qual foi possível identificar indivíduos membros de uma organização criminosa atuante no estado do Amapá e em alguns municípios do estado do Pará, responsável por diversos crimes.

Nas investigações foi possível identificar quatro lideranças, sendo uma delas o líder de “gestores” que atuava de dentro do IAPEN, responsável pelo sistema de pagamento de mensalidade para à facção, denominada “caixinha”.

Sob ordem de liderança dentro do IAPEN, os investigados que atuavam na rua, dentre eles uma mulher identificada com poder decisório, eram responsáveis por catalogar e receber os valores a título de taxa de manutenção dos membros ligados à facção criminosa.

O processo consistia no pagamento mensal que variava entre R$ 50,00 à R$ 100,00 reais, a depender das atribuições e funções estabelecidas dentro da facção, sendo o pagamento, um requisito indispensável para integrar o grupo de faccionados.

Em contrapartida, era garantido aos associados, uma espécie de autorização para traficar drogas nas áreas de domínio da facção, além de receber a proteção da organização criminosa nos mais diversos assuntos relacionados à criminalidade.

Os valores eram pagos em espécie a membros da organização responsáveis pela arrecadação e também feitos por transferências bancárias na modalidade pix.

Os investigados que já respondem pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e munição, furto qualificado e outros crimes similares, poderão responder pelo crime de organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar uma pena de até 8 anos de reclusão mais pagamento de multa.

 

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