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Justiça Direitos Humanos

Acre implementa Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura

Nesta quarta-feira, 7, o governo do Acre, em harmonia com o Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento à Tortura do Acre (CEPCT/AC), realizou a i...

07/06/2023 18h00
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Nesta quarta-feira, 7, o governo do Acre, em harmonia com o Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento à Tortura do Acre (CEPCT/AC), realizou a implementação do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (MEPCT) e a posse de três peritos que irão atuar no enfrentamento, por meio de visitas de acompanhamento, inspeções e monitoramento de unidades de privação de liberdade.

As atribuições do Comitê Estadual se concentram na elaboração de políticas públicas e medidas de enfrentamento à tortura, e na articulação política com órgãos nacionais e internacionais na efetivação dos direitos humanos. Foto: Neto Lucena/Secom
As atribuições do Comitê Estadual se concentram na elaboração de políticas públicas e medidas de enfrentamento à tortura, e na articulação política com órgãos nacionais e internacionais na efetivação dos direitos humanos. Foto: Neto Lucena/Secom

A seleção foi realizada pelo Comitê Estadual, por meio de um processo regido por edital, onde se candidataram profissionais das áreas de Saúde, Direito, Serviço Social, Ciências Sociais, Psicologia e Pedagogia.

O MEPCT é vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), a qual fornecerá apoio institucional e técnico-administrativo e será responsável pelo assessoramento e organização de seus trabalhos.

O mecanismo é um instrumento com a competência de planejar, realizar, conduzir e monitorar visitas periódicas e regulares a locais de privação de liberdade. Foto: Neto Lucena/Secom
O mecanismo é um instrumento com a competência de planejar, realizar, conduzir e monitorar visitas periódicas e regulares a locais de privação de liberdade. Foto: Neto Lucena/Secom

O titular da pasta, Lauro Santos, ressaltou: “Esse instrumento representa grande importância e responsabilidade para o nosso estado. Espero que, a partir desse movimento, os avanços sejam alcançados. Vamos visualizar o que pode ser feito de diferente, indo além e garantindo os direitos e a integridade de todos”.

Na ocasião, Santos apontou a importância da prevenção: “Temos melhores resultados com um planejamento coordenado e prévio. É muito mais produtivo atuar na prevenção do que na apuração ou no combate”. Foto: Neto Lucena/Secom
Na ocasião, Santos apontou a importância da prevenção: “Temos melhores resultados com um planejamento coordenado e prévio. É muito mais produtivo atuar na prevenção do que na apuração ou no combate”. Foto: Neto Lucena/Secom

A presidente do Comitê Estadual, Soleane Manchineri, representou seus demais colaboradores e exaltou: “Como mulher e indígena, me honro em fazer parte dessa história de garantia de direitos para o estado do Acre. Esse é o resultado de um árduo trabalho, fruto de várias mãos e instituições, que representa um socorro para a sociedade civil, dando luz para os invisibilizados”.

“Precisamos ter empatia pelo próximo e orientar os profissionais que atuam no sistema prisional, promovendo uma sociedade mais consciente e sem o cerceamento dos direitos humanos”, declara Manchineri. Foto: Neto Lucena/Secom.
“Precisamos ter empatia pelo próximo e orientar os profissionais que atuam no sistema prisional, promovendo uma sociedade mais consciente e sem o cerceamento dos direitos humanos”, declara Manchineri. Foto: Neto Lucena/Secom.

Durante sua fala, ela também destacou: “Frente ao crescente encarceramento em massa, devemos nos voltar para ações preventivas e conscientizadoras, com um trabalho coordenado em rede, minimizando os impactos causados, principalmente, à nossa população negra e jovem”.

Agleno Fernandes, Simone Figueiredo e Lucinaira de Carvalho foram os peritos empossados para atuar no instrumento. Foto: Neto Lucena/Secom
Agleno Fernandes, Simone Figueiredo e Lucinaira de Carvalho foram os peritos empossados para atuar no instrumento. Foto: Neto Lucena/Secom

Simone de Figueiredo, uma das empossadas, declarou: “Será uma honra desempenhar essa nobre função, acessando locais de restrição, ouvindo pessoas e, a partir dessa escuta, buscar a garantia de direitos e assegurar que a dignidade do ser humano seja respeitada”.

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