Domingo, 24 de Novembro de 2024 15:57
69 9379-1212
Justiça Acre

Gabinete de crise migratória do governo do Acre discute ações frente à crise política no Peru

Na última semana, o governo do Peru decretou estado de emergência e uso das Forças Armadas nas cinco fronteiras do país. A ação busca inibir o aume...

03/05/2023 09h45
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Na última semana, o governo do Peru decretou estado de emergência e uso das Forças Armadas nas cinco fronteiras do país. A ação busca inibir o aumento da migração nos próximos 60 dias, afetando a liberdade de trânsito de pessoas nas regiões de divisa.

Frente a essa situação, nesta terça-feira, 2, membros do gabinete de crise migratória do governo do Acrereuniram-se para deliberar futuras ações acerca da migração no estado.

A reunião tratou da situação da crise política do Peru, que ressoa nos municípios fronteiriços. Foto: José Caminha/Secom
A reunião tratou da situação da crise política do Peru, que ressoa nos municípios fronteiriços. Foto: José Caminha/Secom

O titular da Secretaria de Estado da Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), Lauro Santos, ressalta: “O governo acreano está atento e buscando reforçar a ajuda humanitária, atendendo, com materiais de primeira necessidade, e articulando ações, com a colaboração das prefeituras e da sociedade civil, buscando a preservação dos municípios e a garantia dos direitos de todos”.

O Estado orienta a população a evitar viagens ao Peru, país vizinho e fronteiriço com cidades acreanas, frente aos conflitos internos relacionados à instabilidade política.

O Estado buscará articulações com o governo federal, a fim de obter apoio na proteção e garantia de direitos. Foto: José Caminha/Secom
O Estado buscará articulações com o governo federal, a fim de obter apoio na proteção e garantia de direitos. Foto: José Caminha/Secom

Uma das regiões de divisa com o Peru é o município de Assis Brasil, porta de entrada para o Brasil, resultando em um quadro que demanda cuidados especiais, como o acolhimento e regularização de migrantes e refugiados. Na ocasião, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Corrêa, relatou a atual situação do município frente à nova medida.

O prefeito de Assis Brasil conta com o apoio do Estado e demais instituições. Foto: José Caminha/Secom
O prefeito de Assis Brasil conta com o apoio do Estado e demais instituições. Foto: José Caminha/Secom

Em fevereiro, o governo peruano decretou estado de emergência em sete regiões, devido a uma série de protestos no país, que pediam a renúncia da presidente Dina Boluarte, resultando em problemáticas no fluxo migratório para o Acre. O governo do Acre respondeu com a criação do gabinete de crise, que avalia e acompanha as ações migratórias.

Além da Seasd, o gabinete estadual é composto pela Secretaria de Estado de Governo (Segov), Secretaria de Saúde (Sesacre), Secretaria de Comunicação (Secom), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Casa Civil, Defesa Civil,  Ministério Público do Acre, Defensoria Pública da União, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Acre, 4° BIS, Associação dos Municípios do Acre, Conselho Estadual de Assistência Social, Regional da Pastoral do Migrantes (Cáritas) e Agência Brasileira de Inteligência.

Reunião híbrida busca colaboração do máximo de instituições possível em prol de migrantes e refugiados. Foto: José Caminha/Secom
Reunião híbrida busca colaboração do máximo de instituições possível em prol de migrantes e refugiados. Foto: José Caminha/Secom

Também participam membros das prefeituras de Assis Brasil, Rio Branco, Epitaciolândia e Brasileia. E recentemente, por articulações, contou com a adição de membros do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Nenhum comentário
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Ele1 - Criar site de notícias