A vice-governadora do Acre, Mailza, está em Manaus, capital do Amazonas, representando o governador Gladson Cameli numa agenda promovida pelo Grupo de Trabalho formado por doze deputados federais para discutir a Reforma Tributária. Nesta fase de discussão da Reforma, o GT realiza visitas técnicas e debates regionais.
A agenda foi realizada na capital do Amazonas, uma vez que a Zona Franca de Manaus opera com um modelo de desenvolvimento econômico, social e fiscal já consolidado, considerado referência para toda região amazônica quando o assunto é integração produtiva e social. Pensando nisso, a programação iniciou com visita a Fábrica da Moto Honda Ltda., localizada no Distrito Industrial, de Manaus, nesta sexta-feira, 14.
Na oportunidade, o governador do Amazonas, Wilson Lima, defendeu a garantia constitucional da Zona Franca de Manaus. “Nós entendemos a importância da Reforma, ela tem que acontecer, tem que ficar simplificada para garantir que o empresário possa vir pra cá, possa fazer seu investimento, mas esse modelo que nós utilizamos aqui tem que ser preservado”, disse.
Após a visita técnica, o grupo participou do Seminário Estadual sobre a Reforma Tributária. Em sua fala, o deputado federal Reginaldo Lopes, coordenador do GT, destacou a relevância econômica, social e ambiental que tem a ZFM para a região amazônica. “Nós reconhecemos a importância que o modelo da Zona Franca de Manaus tem em vários aspectos. A Reforma considera as questões regionais, em especial, a segurança jurídica que tem a ZFM”.
Para Mailza, compreender os desafios regionais para oferecer suporte aos governos e prefeituras é o passo mais importante da Reforma Tributária.
“Esses debates regionais são fundamentais, nesta fase de discussão da Reforma. Somente quem vive na nossa região, entende suas peculiaridades e desafios, para que a gente possa promover de fato o desenvolvimento da Amazônia Ocidental. Estar aqui na defesa da segurança jurídica da Zona Franca de Manaus, um modelo já consolidado, com regime diferenciado de alternativa econômica, fortalece a nossa luta para que o Governo Federal olhe para a Amazônia enxergando as especificidades e, portanto, promovendo uma política pública que nos ajude, a atrair mais indústrias, gerando emprego e renda para nossa população”, enfatizou.
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