Entre os diversos investimentos do governo do Estado na educação, destaca-se a construção de novas escolas indígenas nos municípios onde essa modalidade de ensino é ofertada pela Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE): os municípios de Sena Madureira, Feijó, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.
Em Sena Madureira, cinco escolas estão concluídas desde o ano passado. Elas possuem uma sala de aula (modelo padrão) e os investimentos chegam a R$ 1,1 milhão e foram construídas com recurso próprio do governo do Estado. Além disso, outras cinco escolas passaram por reformas.
Já em Marechal Thaumaturgo, duas escolas (Uirapuru e Jacobina) estão com obras avançadas e a com a conclusão prevista para o mês de fevereiro. Elas estão localizadas ao longo do Rio Breu, nas terras indígenas Kaxinawá e Ashaninka, e foi investido um total de R$ 711,7 mil.
No município de Feijó está o maior o investimento do governo do Estado no que diz respeito à construção de escolas indígenas. Do total de 11 escolas, 6 estão com as obras concluídas e prontas para iniciar o ano letivo e outras 5 deverão ser concluídas ainda este ano.
Em Rodrigues Alves, quatro escolas estão com as obras adiantadas e devem ser concluídas ainda no primeiro semestre de 2025. Nos municípios de Assis Brasil (4 escolas) e Tarauacá (4 escolas) as obras estão adiantadas para serem entregues ainda este ano.
Em Marechal Thaumaturgo, onde as obras estão em fase de conclusão, houve a valorização das raízes culturais com o uso de recursos naturais, com a madeira sendo adotada como o principal elemento construtivo. “Com isso, reforçamos o compromisso com a sustentabilidade e a integração”, explicou o secretário Aberson Carvalho (SEE).
Cada escola contempla uma sala de aula, uma cozinha, depósito para alimentos, banheiros acessíveis, refeitório, além de uma estrutura para a instalação de caixa d’água e um poço artesiano. “Com isso, buscamos atender às demandas educacionais das comunidades indígenas, além de preservar e valorizar suas tradições”, disse.
As escolas contempladas com as necessidades culturais dos povos indígenas são a Uirapuru e a Jacobina, ambas localizadas nas terras dos povos Kaxinawá e Ashaninka do Rio Breu.
“No Acre, nossas escolas rurais e indígenas vão além da sala de aula, são espaços com o ambiente e as tradições dos povos originários. Projetamos estruturas para resistir às sazonalidades amazônicas, utilizando materiais que suportam a umidade e garantem durabilidade. Desse modo, o aprendizado acontece de forma contínua, respeita as mudanças climáticas e as dinâmicas do interior amazônico. Mais do que infraestrutura, estamos construindo um modelo educacional que valoriza a cultura e fortalece o futuro das comunidades”, afirmou o secretário.
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