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Comissão dos 200 anos da Confederação do Equador é prorrogada até 2025

O Senado prorrogou nesta quarta-feira (13) o funcionamento da comissão temporária interna que coordena as atividades comemorativas dos 200 anos da ...

13/11/2024 15h27
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Presidente Rodrigo Pacheco com senadores do Nordeste: comissão envolve o Senado na celebração histórica - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Presidente Rodrigo Pacheco com senadores do Nordeste: comissão envolve o Senado na celebração histórica - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O Senado prorrogou nesta quarta-feira (13) o funcionamento da comissão temporária interna que coordena as atividades comemorativas dos 200 anos da Confederação do Equador (CTI200CONFEQ). A comissão agora vai ficar ativa até julho de 2025. O pedido foi feito pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), que preside o colegiado ( RQS 775/2024 ).

“A prorrogação do tempo de vigência se faz necessária em virtude dos desdobramentos das extensivas atividades de pesquisa, planejamento e execução dos eventos e produtos desenvolvidos por iniciativa da Comissão”, explica Teresa no pedido.

Desde dezembro de 2023, quando foi instalada, a CTI200CONFEQ já participou de diversas audiências públicas, cerimônias e encontros em Brasília (DF) e nos estados de Ceará, Pernambuco e Paraíba. Também promoveu pesquisas em universidades, museus e arquivos públicos, interagindo com professores, pesquisadores e especialistas na história da Confederação do Equador.

Na justificativa para criação da comissão, a senadora Teresa Leitão destacou que o movimento foi um marco na história das lutas democráticas no Brasil e desempenhou um papel vital na construção da identidade nordestina e, em particular, pernambucana.

História

A Confederação do Equador foi um movimento iniciado em 1824, no Nordeste, contra a monarquia de Dom Pedro I e em defesa da implantação de um regime republicano e federalista. O movimento eclodiu em 2 de julho de 1824, em Pernambuco, e se espalhou para as províncias vizinhas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

A revolta foi reprimida pelas tropas imperiais, resultando na execução de 31 pessoas entre 1824 e 1825. Entre os condenados, estava Frei Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca, que se tornou um ícone revolucionário.

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