Com o objetivo de promover a recuperação florestal na Amazônia, reconhecendo-a como uma estratégia vital para garantir não apenas a saúde dos ecossistemas, a manutenção e recuperação da biodiversidade, mas também a segurança alimentar, o governo do Acre, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, sedia a Reunião do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, junto à Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF TF).
Os estados que compõem a Amazônia Legal são: Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Roraima, Tocantins, Amazonas e Pará.
A agenda, que ocorre nesta quarta-feira, 10, às 9h, no Afa Jardim, em Rio Branco, tem como tema “Amazônia 30: Ecossistema de Inovação e Restauração Florestal”. A reunião é parte do 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que será realizado na quinta, 11, e sexta, 12, no Auditório do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), também na capital acreana.
Participam da Reunião do Fórum de Secretários membros da cooperação internacional, com histórico de atuação na agenda ambiental, vindos da Alemanha, Reino Unido, Noruega e Estados Unidos, além de representantes de fundos, iniciativas do setor econômico como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ONGs, poder público e privado, além dos secretários de Estado e chefes de poderes.
A secretária do Meio Ambiente do Acre, Julie Messias, que também é presidente do Fórum de Secretários da Amazônia Legal e da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF TF – Brasil), afirmou que o governo do Acre vive um novo momento de preparação para o recebimento de investimentos nacionais e internacionais, dentro da política estadual de regularização ambiental para a promoção de projetos de fomento da restauração florestal.
“Esta agenda reflete a importância da cooperação internacional e da integração de diferentes setores para que, juntos, enfrentemos os desafios ambientais. Além disso, trata da urgência da restauração florestal, e a necessidade de impulsioná-la por meio de mecanismos inovadores”, falou.
Além disso, o evento trata da necessidade de inovação de mecanismos financeiros, da atração de parceiros da cooperação internacional, do setor privado, dos bancos e de entidades filantrópicas.
“Sabemos da importância da reunião dos secretários da Amazônia Legal para debatermos as necessidades e desafios e possíveis soluções aos eventos extremos. A colaboração de diferentes setores fortalece a capacidade de restauração e abre portas à implementação de sistemas produtivos sustentáveis e é por isso que um dos nossos pontos fortes nessa agenda será o diálogo com os diversos setores interessados”, acrescentou.
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