A ministra da Saúde, Nísia Trindade (foto), diante da precarização de hospitais federais no Rio de Janeiro, está se reunindo, nesta terça-feira (26), com profissionais e gestores que tiveram experiência em hospitais que passaram a ser geridos conjuntamente pelo Ministério da Saúde .
“Nós vamos precisar ter um acompanhamento mais próximo do que estava sendo feito nos hospitais. Não pode ser um trabalho em que não haja esse corpo a corpo com o que acontece nas seis unidades hospitalares”, disse Nísia, que participou na manhã de hoje de evento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio.
Ela salientou que, neste momento, o Ministério da Saúde desenvolve ações “de curtíssimo prazo, que envolvem avaliação e medidas relacionadas à infraestrutura e contratações”.
Acrescentou que “o fato de estar aqui no Rio de Janeiro também contribui, porque vamos ter a oportunidade conversar com uma série de gestores que tiveram experiência com esses hospitais”.
Nísia afirmou, também, que a orientação do ministério é que os hospitais federais voltem a ser “hospitais de excelência, o que eles foram no passado, mas para poucos porque nós não tínhamos um Sistema Único de Saúde. Essa é a nossa orientação. Então, vamos trabalhar com a melhor forma e com melhores modelos de gestão para chegar a esse objetivo”.
Na última segunda-feira (18), o Ministério da Saúde deu início aos trabalhos do Comitê Gestor que administrará os seis hospitais federais no Rio. Segundo a pasta, o órgão vai atuar por pelo menos 30 dias junto aos diretores de cada hospital para recuperar e reestruturar as unidades depois de “anos de precarização”.
O Comitê Gestor será dirigido pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), com representantes do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), assessorias, coordenações e secretarias do Ministério da Saúde. Um dos objetivos é melhorar a governança e o diálogo entre servidores, sindicatos e gestores.
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