O dia 24 de março é marcado pelo combate mundial à tuberculose (TB). Em alusão à data, o governo do Acre, com o apoio das prefeituras municipais, promove, de 20 a 27 deste mês, a Semana Nacional de Mobilização e Luta contra a Tuberculose.
O tema em 2024 é “Sim, podemos acabar com a tuberculose” e pretende chamar a atenção para o poder coletivo de acabar com a doença até 2030. A campanha traz como destaque a prevenção, os sinais e sintomas da tuberculose, o que fazer em caso de suspeita e a importância de realizar o tratamento até o final, para alcançar a cura.
A abertura da campanha foi realizada na manhã desta segunda-feira, 25, no calçadão próximo ao Colégio Acreano, com o objetivo de ampliar a busca por pessoas que estejam com os sintomas da doença.
“A ação de hoje é a busca desses sintomáticos. Quem for suspeito, nós orientamos, coletamos o material, pegamos os dados e, após o resultado, ligamos para informar. Caso necessário, iniciamos o tratamento”, explicou o responsável pela área técnica do Programa de Controle da Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Francisco Costa.
Para a aposentada Maria das Graças de Lima, a atividade facilitou o acesso ao exame. “Passei aqui pela manhã e vi. Como estou com uma tosse há mais de três semanas, resolvi tirar logo essa dúvida. Achei bom porque não precisei ir até o posto. E como minha filha também já teve essa doença, achei melhor verificar isso”, disse.
“A tuberculose até hoje é considerada um problema de saúde no mundo. Em nosso estado não é diferente, continuamos com a incidência alta para a doença, mas com base em dados do ano passado, já podemos verificar uma redução bem significativa desse quantitativo”, informou a chefe do Núcleo de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Elcenira do Nascimento.
No estado do Acre, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan/NET/TB), foram notificados 545 novos casos de tuberculose no ano de 2023, com uma incidência de 60,10 casos por 100 mil habitantes. O indicador de cura foi de (419) 86,0%, o que demonstra que atingimos a meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS), de 85%.
O indicador de abandono de tratamento nesse mesmo ano foi de (43) 8,78 %, acima do parâmetro estabelecido, de até 5%. E o de óbito por TB foi de (11) 2,24%. O MS preconiza 3%.
– Tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
– Cansaço excessivo e prostração;
– Febre baixa geralmente no período da tarde;
– Suor noturno;
– Falta de apetite;
– Emagrecimento acentuado;
– Rouquidão.
De acordo com o MS, caso a pessoa apresente sintomas da doença, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para avaliação e realização de exames. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final.
– 25/03/2024 – Abertura da campanha em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, das 8h às 12h, no calçadão próximo ao Colégio Acreano.
– 26/03/2024 – Fixação de Cartazes e Panfletagem, das 8h às 12h, no Terminal Urbano.
– 27/03/2024 – Busca ativa de sintomáticos respiratórios/Educação em Saúde, manhã e tarde, nas unidades de referência de atenção primária (Uraps) São Francisco e Maria Barroso.
– 28/03/2024 – Busca ativa de sintomáticos respiratórios/Educação em Saúde, manhã e tarde, nas Uraps Barral y Barral e Roney Meireles
– Capacitação para médicos e enfermeiros da Atenção Básica sobre manejo clínico da tuberculose – será ministrada pela médica infectologista Drª Rita de Cássia, na Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul.
– Busca ativa de sintomático respiratório na unidade prisional Manoel Nery.
– Busca ativa em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), com o café da manhã para moradores de rua e vigilância.
– Cabine da tuberculose. Informação sobre o que é a doença, sintomas e prevenção, na Praça Central de Cruzeiro do Sul.
– Palestras para os agentes comunitários em Saúde (ACS) nas unidades básicas de Saúde (UBS) e escolas, com distribuição de fôlderes.
– Busca de sintomáticos respiratórios nas unidades básicas de saúde.
– Busca de sintomáticos respiratórios na comunidade em parcerias com os ACS.
– Divulgação da campanha em mídia local, destacando os principais sintomas da tuberculose.
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