Em parceria com a Secretaria de Saúde (Sesacre), a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) realizou na manhã desta sexta-feira, 22, o seminário “Dia D, juntos pelas águas contra a dengue”, voltado para os diretores das escolas de Rio Branco a fim de que eles possam desenvolver projetos voltados ao combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Participaram da abertura do seminário o secretário Aberson Carvalho (SEE), a secretária adjunta de Saúde, Ana Cristina Moraes, além do secretário adjunto de Ensino, professor Sebastião Flores. A abertura da atividade contou com uma apresentação especial da equipe do Multiarte.
O seminário teve como objetivo principal conscientizar sobre a importância da água, essencial para o planeta, e também mobilizar a comunidade escolar para que possa refletir sobre a importância do combate ao mosquito da dengue.
O secretário Aberson Carvalho fez um pedido para que os gestores possam mobilizar as escolas para que nos próximos 15 dias se reduza a curva de incidência. “Vamos fazer essa mobilização em todos os municípios, em todas as escolas, e que essa temática seja desenvolvida em todas as disciplinas”, destacou.
Para o secretário, o aumento dos casos da doença é causado, entre outras coisas, pelas mudanças climáticas, pelo desmatamento e também pelas mudanças de comportamento da sociedade. “O inseto acaba saindo do seu habitat natural, e esse crescimento assusta, principalmente porque tem similaridade com outras doenças”, afirmou.
A secretária adjunta de Saúde, Ana Cristina Moraes, também destacou a importância da parceria com a SEE. Segundo ela, os números são alarmantes. Nos três primeiros meses do ano passado, foram registrados 1,8 mil casos. Já este ano, no mesmo período, esse número chegou a 4,8 mil casos.
“Nosso foco está nos quintais das pessoas porque é lá que estão as maiores incidências, sem falar que temos, no momento, apenas 3% de cobertura vacinal”, explicou.
A professora Sandi Guedes, diretora da escola em tempo integral Sebastião Pedrosa, destacou a importância da ação. Para ela, a educação tem um papel fundamental no combate ao mosquito, uma vez que, os jovens podem ser os porta-vozes nos lares.
“Aqui na escola já temos projetos de conscientização ambiental, mas especificamente sobre a dengue será o primeiro. Vamos fazer o planejamento com os professores e desenvolver em todas as turmas, porque precisamos fazer o básico que é combater o mosquito”, disse ela.
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