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Governador pede casas e terrenos da União para resolver problema de atingidos pelas enchentes no Acre 

Recursos para a construção de pelo menos 3 mil moradias para famílias em situação de vulnerabilidade atingidas pelas enchentes no Acre, incluindo a...

13/03/2024 17h12
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Recursos para a construção de pelo menos 3 mil moradias para famílias em situação de vulnerabilidade atingidas pelas enchentes no Acre, incluindo a transferência para partes altas dos municípios abrangidos, foram reivindicações feitas pelo governador Gladson Cameli para o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, em audiência pública nesta quarta-feira, 13, em Brasília.  Um dos principais exemplos dessa necessidade foi o município de Brasileia.  

Governador Gladson Cameli pediu ao ministro das cidades, Jader Barbalho Filho, moradias para atingidos pelas enchentes. Foto: José Caminha/Secom
Governador Gladson Cameli pediu ao ministro das cidades, Jader Barbalho Filho, moradias para atingidos pelas enchentes. Foto: José Caminha/Secom

 O governador também solicitou a doação de terrenos da União para a construção das moradias nas partes altas das cidades. O governo também deverá apresentar para o ministério um projeto de reurbanização das áreas alagadas a serem desocupadas.   

Governador Gladson Cameli busca ajuda para vítimas das enchentes no Ministério das Cidades. Foto: José Caminha/Secom
Governador Gladson Cameli busca ajuda para vítimas das enchentes no Ministério das Cidades. Foto: José Caminha/Secom

“Precisamos fazer a remoção das pessoas, resolver esse problema em definitivo e acabar com o sofrimento de quem vive enfrentando as enchentes no estado”, disse o governador. Ele reforçou a gravidade das últimas cheias, que atingiram 19 dos 22 municípios. Entre os exemplos, citou municípios como Brasileia e aqueles de difícil acesso como Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Porto Walter e Jordão.

Um mapeamento preliminar sobre os impactos da inundação no estado foi apresentado pelo secretário de habitação e urbanismo, Egleuson Araújo. Ele aponta, por exemplo, que mais de 8,3 mil unidades habitacionais foram atingidas pelas enchentes nos 19 municípios abrangidos. Ao todo, conforme o secretário, o déficit habitacional do estado é de 23,9 mil moradias. 

Egleuson Araújo também pediu um olhar diferenciado em relação ao custo de construção, lembrando que em estados amazônicos, como o Acre, “os custos são sempre mais altos, principalmente nas regiões mais distantes e isoladas”. A necessidade de moradias para as populações atingidas pelas cheias foi reforçada pelo presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano, e por integrantes da bancada de deputados estaduais, convidados pelo governador para a audiência. 

O ministro Jader Barbalho afirmou apoio e se dispôs a avaliar formas de contribuir com o Estado na elaboração do projeto que abranja desde a construção de novas moradias a ações a serem desenvolvidas nas áreas a serem desocupadas. “Podemos trabalhar juntos nas soluções definitivas ou pelo menos mitigatórias para o estado”, disse o ministro.

Ministro Jader Barbalho Filho (centro), em reunião com o governador Gladson Cameli e comitiva. Foto: José Caminha/Secom
Ministro Jader Barbalho Filho (centro), em reunião com o governador Gladson Cameli e comitiva. Foto: José Caminha/Secom

Entre os participantes da audiência também estavam os deputados estaduais  Nicolau Júnior, Whendy Lima, Tadeu Hassem, Gilberto Lira, Pablo Bregense, além do procurador do Estado, João Paulo Setti, e o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana de Rio Branco , Antônio Cide Rodrigues.

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