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Acre participa da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da ONU, em Nova Iorque

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, participa – a convite do Ministério das Mulheres – da 68ª Sessão da Comissão sobre a...

12/03/2024 17h32
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, participa – a convite do Ministério das Mulheres – da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento, que ocorre em Nova Iorque até o próximo dia 22, conta com importantes lideranças mundiais, como o secretário-geral da ONU, António Guterres, e na delegação brasileira – da qual integra a Semulher, representada pela titular Márdhia El-Shawwa Pereira – estão presentes a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a socióloga e primeira-dama Janja Lula da Silva.

Márdhia El-Shawwa Pereira, secretária da Mulher, integra a delegação brasileira na 68ª CSW, na ONU. Foto: Rafaela Barbosa/ Semulher
Márdhia El-Shawwa Pereira, secretária da Mulher, integra a delegação brasileira na 68ª CSW, na ONU. Foto: Rafaela Barbosa/ Semulher

A abertura do evento contou com o discurso de Cida Gonçalves, que falou pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em sua fala, Gonçalves reforçou que “investir na igualdade de gênero é comprovadamente uma ferramenta indispensável na promoção do desenvolvimento, na recuperação econômica, no avanço tecnológico e mesmo nos conflitos. Não se trata de uma agenda de interesse de alguns países, muito menos uma imposição de algumas. Antes, beneficia a todas e todos, em todas as partes do globo”.

Para a ministra, a igualdade de gênero é princípio estatutário da CPLP. “Estamos firmemente comprometidos com a implementação plena do Plano Estratégico de Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres e Meninas da CPLP”, reitera.

Segundo a titular da Semulher, a presença da pasta no evento é de suma importância para o conhecimento de ações inovadoras, além da integração da secretaria nas novas formas de empoderamento, com o objetivo de aplicá-las no estado.

“Os retrocessos observados em várias partes do mundo destacam a urgência de ações coordenadas e decisivas. A presença da Secretaria [de Estado da Mulher] é importante para nos integrarmos à realidade mundial, buscando formas de trabalhar e promover a equidade de gênero na realidade local”, reforça a titular.

Para a realidade acreana, aproveitamos a oportunidade para conhecermos as ações mundiais e praticá-las no nosso estado com o intuito de reafirmar o compromisso do nosso governo com as políticas públicas para meninas e mulheres”, diz Márdhia El-Shawwa Pereira, secretária da Mulher. Foto: Rafaela Barbosa/Semulher
Para a realidade acreana, aproveitamos a oportunidade para conhecermos as ações mundiais e praticá-las no nosso estado com o intuito de reafirmar o compromisso do nosso governo com as políticas públicas para meninas e mulheres”, diz Márdhia El-Shawwa Pereira, secretária da Mulher. Foto: Rafaela Barbosa/Semulher

Márdhia El-Shawwa Pereira relembra que o Brasil tem um engajamento histórico na CSW desde a criação, em 1946. “A presença da delegação brasileira, liderada pela ministra Cida Gonçalves, reafirma a retomada do protagonismo brasileiro na discussão de políticas públicas com foco na igualdade de gênero. Para a realidade acreana, aproveitamos a oportunidade para conhecermos as ações mundiais e praticá-las no nosso estado com o intuito de reafirmar o compromisso do nosso governo com as políticas públicas para meninas e mulheres”, finaliza.

CSW

A Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) tem por objetivo promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino globalmente; neste ano, a CSW aborda o enfrentamento à violência de gênero, a autonomia econômica com recorte de gênero e a segurança climática, e tem como tema central “Acelerar a conquista de igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, enfrentando a pobreza e fortalecendo as instituições e o financiamento com uma perspectiva de gênero”.

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