Ainda em atuação itinerante, equipe multidisciplinar na Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), esteve, na manhã deste sábado, 9, acompanhada pela coordenadora do Organismo de Políticas Públicas para Mulheres (OPM) do município, Janete Cameli, na escola Messias Rodrigues de Souza, local que serve de abrigo para as famílias afetadas pelas enchentes no estado.
Na atividade, foi promovida roda de conversa com as mulheres abrigadas com abordagem aos variados tipos de violência contra as mulheres, enfatizando a importância de denunciar esses casos. Além disso, a equipe distribuiu materiais informativos e ofertou atendimentos psicológicos e orientações jurídicas às abrigadas.
Aproveitando a oportunidade, a equipe fortaleceu o canal de comunicação entre a instituição e o OPM, unificando o serviço da rede de proteção às mulheres para que as demandas no município tenham resolução com ainda mais eficácia. De acordo com a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa Pereira, a presença da pasta nos abrigos é de suma importância. “Em respeito às vítimas desta tragédia ambiental que estamos vivenciando, cancelamos nossa programação em alusão ao Dia Internacional da Mulher e estamos indo nos abrigos para levar acolhimento, conscientização e conforto às mulheres e meninas que se encontram nos locais. Queremos que elas saibam que o governo do Acre, por meio da Semulher, está por elas”, explicou.
Para abordar com um pouco de leveza as formas de violência e a importância do autocuidado, equipe da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), por meio do Centro de Atendimento Especializado à Mulher do Juruá (CEAMJU), esteve, na manhã do sábado, 9, nos abrigos Escolas Municipais Irmã Diana; Thaumaturgo de Azevedo e Maria da Conceição, que abrigam os principais atingidos pela cheia do Rio Juruá. Na ocasião, houve rodas de conversas e brincadeiras destinadas aos presentes.
A coordenadora do CEAMJU, Genilsa Silva, explicou que a equipe tem realizado trabalhos contínuos nos abrigos. “Sabemos que o momento é delicado, e sabemos que a nossa presença é importante. Por isto, mesmo nesta situação, estamos indo aos abrigos para levar conhecimento e até um pouco de diversão a quem estiver lá. O momento é de tristeza, mas podemos utilizá-lo para levar informações às mulheres que estão presentes”, disse.
Uma das pessoas que recebeu a equipe foi Gabriela Silva, que se encontra no abrigo Irmã Diana: “Superou minhas expectativas. As meninas [servidoras da Semulher] foram interativas, trouxeram novidades para a gente. Gostamos muito”, disse.
Francisca Eliane, também desabrigada pela cheia, reforçou a importância do trabalho da Semulher. “Além de trazerem informações, tivemos um momento divertido. A equipe da Semulher nos deu um momento importante, todas nós interagimos, e conseguiu amenizar a situação; quem não tinha conhecimento sobre a violência contra a mulher, tirou a dúvida”, esclareceu.
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