“O momento é de solidariedade, união e forte presença do Estado”, declarou o governador do Acre, Gladson Cameli, durante sua visita à cidade de Brasileia realizada na tarde desta quarta-feira, 28.
O município de Brasileia é um dos mais impactados pela cheia histórica do Rio Acre, que afeta significativamente a região do Alto Acre. Os municípios de Assis Brasil e Epitaciolândia também foram atingidos.
Em menos de um ano, Brasileia enfrenta a segunda alagação, atingindo mais de 75% de seu território e cerca de 50% da população. O Rio Acre chegou a atingir a marca de 15,58m na medição das 12h desta quarta-feira, 28. Segundo a Defesa Civil Estadual, na medição do Rio Acre das 18h, o manancial apresentou três centímetros de vazante, alcançando a marca de 15,55m.
Segundo o governador Gladson Cameli, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disponibilizou a estrutura federal por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes como titular.
Gladson fez um alerta à população da capital. “Saibam que a tendência dessas águas daqui é chegarem em Rio Branco e, com isso, aumentar o número de desabrigados”, destacou.
A prefeita da cidade, Fernanda Hassem, afirmou que o momento é crítico. “Hoje, estamos com nossa cidade quase toda inundada e isolada, com várias comunidades rurais atingidas”, declarou.
Fernanda ressaltou que, mesmo diante da catástrofe, a união de todas as instituições, empresas e cidadãos tem feito a diferença para minimizar os impactos da cheia. “Montamos um comitê de crise, recebemos o secretário de Agricultura, o Tchê, com a estrutura do Estado, para atender as pessoas e prestamos mais ajuda humanitária”, declarou.
A prefeita e o governador planejam apresentar um projeto para o governo federal para remanejar as famílias, órgãos públicos e construir conjuntos habitacionais na parte alta da cidade.
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