O governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Governo, Secretaria Especial de Povos Indígenas, Gabinete do Governador, Corpo de Bombeiros Militar do Acre e Defesa Civil, iniciou a retirada das famílias atingidas pela elevação do nível do Rio Acre, em Rio Branco, que já alcançou a marca de 14,04m, conforme a medição realizada às 18h desta sexta-feira, 23.
Na noite desta sexta-feira, as equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual, fizeram a retirada das sete famílias indígenas (média de 25 pessoas) que residem no bairro Base localizado às margens do Rio Acre. A ação faz parte do plano de contingência do governo do Acre, para auxiliar e evitar maiores danos em decorrência das enchentes.
“Já estamos levando as famílias para um local seguro. O estado, desde as primeiras horas do dia, empregou as equipes de governo, e já identificou esse caso específico da população indígena que vive aqui na Base. Após avaliar a necessidade, realizamos a intervenção para a retirada das famílias devido ao Rio que já subiu e está alcançando as casas. Seguimos monitorando todas as áreas, dando apoio aos municípios e aqui é uma primeira ação de imediato para evitar qualquer tipo de acidente. O governo atua para atender de forma humanitária a toda a população”, destaca Alysson Bestene.
O governo do Acre dispõe de um abrigo no bairro Benfica para receber outras famílias que necessitem ser retiradas em decorrência da enchente do Rio Acre.
“Dentro do plano de contingência, o estado já se prepara para dar apoio a todos os municípios e aqui não é diferente, com os esforços da equipe de governo, estamos tomando as providencias em plantão 24 horas, com os motoristas, carros, embarcações e as pessoas prontas para atender, caso seja necessário a retirada de mais famílias para os abrigos”, acrescenta Alysson Bestene.
A secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara, explica que o governo do Estado por meio da Sepi, se reuniu com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) para monitorar a população indígena que reside nas regiões suscetíveis a enchentes.
“Já temos o mapeamento dos bairros onde eles estão e estamos monitorando. Fizemos a articulação com a Segov, Casa Civil, para atender essas famílias que parte foi para o abrigo e outra preferiu ficar na casa de familiares. Esse trabalho conjunto é essencial para que possamos garantir a assistência adequada à população indígena”, explica a secretária da Sepi.
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