O empreendedorismo acreano faturou mais de R$1,4 milhão em feiras nacionais de artesanato em 2023, com o apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), do Programa REM (REDD+ Early Movers) e parceiros como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC).
O faturamento, segundo dados divulgados pela Sete noencontro de avaliação estratégica de gestão do Estado, é resultado da exposição de biojoias, artefatos de látex e marchetaria, entre outros produtos, em feiras e salões de artesanato de diversas cidades brasileiras.
“O artesanato acreano é belíssimo e tem se destacado cada vez mais em feiras nacionais. Esse valor compreende o total comercializado em 2023 nas feiras fora do estado, ou seja, é o artesanato acreano sendo divulgado pelo Brasil, com o apoio do governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo, fazendo com que nosso artesanato cresça e conquiste espaços de destaque”, ressaltou o gestor da Sete, Marcelo Messias.
“As feiras nacionais são oportunidades únicas de divulgar a diversidade do artesanato acreano e despertar a troca de saberes. E o Acre tem um artesanato riquíssimo em belezas e diversidade de matéria-prima. Frequentemente somos destaque nas feiras nacionais”, enfatizou a diretora de Empreendedorismo da Sete, Bianca Muniz.
Em outubro do ano passado, o Acre alcançou o primeiro lugar em faturamento na5ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), realizada em Fortaleza (CE), com arrecadação de R$ 684 mil. O valor representa quase o triplo do que foi arrecadado em 2022, avaliado em aproximadamente R$228 mil.
Além disso, em julho, uma exposição da comitiva acreana ficou em 3º lugar no ranking geral de vendas da23º Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte),em Olinda (PE), com arrecadação de mais de R$ 528 mil.
“O Estado do Acre, com certeza, superou as expectativas; foi bem melhor do que nos anos anteriores. O mercado brasileiro abraçou o nosso artesanato com muito carinho”, destacou a coordenadora do Artesanato Acreano da Sete, Terezinha Messias.
O estado também foi o primeiro colocado em Brasília (DF), com faturamento de R$ 199 mil, no16º Salão de Artesanato Raízes Brasileiras.Presente na feira, o artesão acreano Antônio Kléber Silva explicou como o apoio do Estado é fundamental para alcançar novos mercados.
“As feiras nacionais são de suma importância para mostrar o que é feito no Acre e para que a gente possa, como artesão, ganhar clientela em outros mercados e, assim, melhorar de vida e sustentar as nossas famílias. Estou muito feliz com a coordenação de artesanato do Acre, porque mostra muito empenho e vive de fato as causas e necessidades dos artesãos”, destacou Antônio Kléber.
Os empreendedores do artesanato também participaram do Salão Nacional do Turismo, na capital federal, com o apoio da Sete, Programa REM, Secretaria de Estado da Casa Civil e da Secretaria Extraordinária de Povos Indígenas (Sepi).
Como forma de apoiar o empreendedorismo de artesanato acreano, além de apoio com ações locais, o governo do Acre oferece ajuda de custo para que os artesãos participem das feiras nacionais, além de conciliar parcerias com apoio do Programa REM, Sebrae e do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), que financia os estandes.
“A participação dos artesãos acreanos nas feiras nacionais vem ao encontro da política de fortalecimento do artesanato adotada pelo governo do Acre. Nas feiras, acontece o encontro do artesanato de todo o país, exposição e venda, e está dentro da ação do Programa do Artesanato Brasileiro”, enfatizou Terezinha Messias.
Para este ano, a Sete planeja levar o Acre para novas feiras em âmbito nacional e internacional, aumentar o número de empreendedores e artesãos e superar o número de vendas alcançados em 2023. “Mostrar o nosso artesanato regional é fundamental para a valorização dos artífices, que agregam valor e identidade cultural ao nosso estado, por meio das peças. Para os artesãos, as feiras nacionais são oportunidades de mostrar o artesanato regional para o Brasil e o mundo”, destacou a coordenadora.
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