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Parcerias e tecnologias impulsionam o projeto Insemina+, que visa o melhoramento genético do rebanho acreano

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), ...

02/02/2024 17h11
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre (Fundepec/AC), a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino e Pesquisa e Extensão (Fundape) e a Universidade Federal do Acre (Ufac), lança o projeto Insemina+.

Esse projeto visa fomentar o melhoramento genético do rebanho acreano por meio de biotecnologias de reprodução, como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo, além da doação de 1.500 doses de sêmen da raça Zebuína.

Projeto visa fomentar o melhoramento genético do rebanho acreano por meio de biotecnologias de reprodução. Foto: cedida
Projeto visa fomentar o melhoramento genético do rebanho acreano por meio de biotecnologias de reprodução. Foto: cedida

“Com base nas avaliações realizadas na Expoacre 2023, fica destacada a qualidade do rebanho acreano. Seguindo a orientação do governador Gladson Cameli, vamos apoiar os pequenos e médios produtores, por meio de um termo de cooperação assinado com a ABCZ. O objetivo é democratizar a inseminação artificial, buscando aprimoramento genético. Essa iniciativa resulta de uma parceria estabelecida pelo nosso secretário adjunto, Edivan Azevedo, que atuará tanto na pecuária de corte quanto na de leite. Quem ganha é o produtor”, declarou o secretário de Agricultura, Luís Tchê.

Secretário de Agricultura, Luís Tchê, afirma que o objetivo do projeto é democratizar a inseminação artificial, buscando o aprimoramento genético. Foto: cedida
Secretário de Agricultura, Luís Tchê, afirma que o objetivo do projeto é democratizar a inseminação artificial, buscando o aprimoramento genético. Foto: cedida

Para que essa iniciativa possa ser concretizada, será fundamental contar com o suprimento de nitrogênio líquido fornecido pela Usina de Nitrogênio Líquido do Estado do Acre, que desempenha um papel crucial no armazenamento das doses de sêmen. Além disso, a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino e Pesquisa e Extensão (Fundape) da Ufac contribuirá disponibilizando os protocolos hormonais necessários para fortalecer o projeto, assim como o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado do Acre, com a doação de brincos identificadores e aplicadores que serão utilizados para identificar as vacas inseminadas e os bezerros nascidos.

O projeto Insemina+ tem a previsão de início no ano de 2024 e irá contemplar as propriedades rurais de pequeno porte em todos os municípios, tendo como objetivo impulsionar o setor agropecuário do estado, beneficiando os produtores rurais e a economia da região como um todo.

Produtores interessados devem procurar o escritório local da Seagri do seu respectivo município para fazer o cadastro. Foto: cedida
Produtores interessados devem procurar o escritório local da Seagri do seu respectivo município para fazer o cadastro. Foto: cedida

“A secretaria vai acompanhar todo o processo, e conta com o apoio da ABCZ, com a doação do sêmen; com o Fundepec, na identificação dos animais; e com a Fundape, que é a fundação da Ufac que gerencia a Usina de Nitrogênio Líquido do Estado do Acre. É um trabalho conjunto de várias entidades, e o produtor vai ter como contrapartida apenas a contratação da mão de obra especializada para aplicar a inseminação artificial no seu rebanho”, destacou o secretário adjunto de Agricultura, Edivan Azevedo.

Para ser selecionado o produtor deve seguir os seguintes requisitos:

Da propriedade:

– Curral em condição de uso;

– Local para contenção adequada dos animais;

– Pasto com cerca que contenha os animais.

Do rebanho:

– Estar em dia com o órgão de defesa sanitária estadual;

– Estar vermifugado;

– Apresentar escore de condição corporal (ECC) adequado. Para rebanho leiteiro, numa escala de 1 a 5, apresentar ECC mínimo 3; para rebanho de corte, numa escala de 1 a 9, apresentar ECC mínimo de 5.

Do Produtor:

–  Fornecer dados para cadastro (RG, CPF, endereço, telefone);

– Ficha de controle sanitário emitida pelo órgão de defesa agropecuário do estado;

– Fica a cargo do produtor o pagamento do serviço do profissional especializado em IATF;

– O produtor contemplado deve autorizar o acesso dos técnicos da Seagri e/ou ABCZ a sua propriedade e comprometer-se a fornecer os dados reprodutivos e produtivos do rebanho inseminado para avaliação.

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