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Geral Saúde

Ambulatório do Pé Diabético do Gama fez quase 7 mil procedimentos este ano

Serviço de assistência auxilia na recuperação de feridas de difícil cicatrização. No DF, Secretaria de Saúde disponibiliza oito locais para tratamento

10/10/2023 18h25
Por: Redação Fonte: Agência Brasília
O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando a área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em uma ferida | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF
O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando a área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em uma ferida | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

De janeiro a agosto deste ano, o Ambulatório do Pé Diabético do Hospital Regional do Gama (HRG) registrou 6.950 procedimentos, que englobam consultas, avaliações e curativos. O serviço, voltado a pacientes com complicações causadas pelo diabetes, ajuda a cuidar de lesões e a evitar infecções, deformidades no membro atingido e amputações. Em 2022, foram 3 mil atendimentos entre junho e dezembro.

O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando a área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em uma ferida | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF
O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando a área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em uma ferida | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

“As feridas decorrem da alteração que o diabetes pode promover nos nervos e na circulação sanguínea e são de difícil cicatrização”, explica a endocrinologista Érica Carvalho Visentin, que atende no ambulatório. Os profissionais fazem a avaliação e os curativos das feridas, avaliam as lesões e dão orientações para autocuidado.

O local conta com equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que oferece assistência aos pacientes. A dona de casa Gasparina Alves Batista, 74 anos, é atendida duas vezes por semana para tratar uma ferida ocasionada pelo diabetes. “Já está quase cicatrizando, graças aos profissionais do ambulatório”, elogia.

Além do Gama, a Secretaria de Saúde (SES-DF) oferta o atendimento especializado em Ambulatórios do Pé Diabético de Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Sobradinho, Planaltina, Guará e Plano Piloto.

Para ser atendido em qualquer um desses locais, é necessário buscar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, de acordo com o endereço residencial. A unidade fará o encaminhamento do paciente para o tratamento. Se necessário, também será indicado o exame de neuropatia, que avalia a perda de sensibilidade.

O local conta com equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que oferece assistência aos pacientes
O local conta com equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que oferece assistência aos pacientes

Prevenção

O pé diabético é uma complicação do diabetes mellitus não controlado e ocorre quando a área machucada ou infeccionada nos pés se transforma em uma lesão (ferida). Trata-se de um dos mais graves problemas causados pela doença, podendo levar, em alguns casos, à amputação do membro atingido.

A principal orientação para evitar feridas é manter o controle do diabetes, com acompanhamento de saúde regular e, após o banho, verificar se há machucados nos pés. Com a enfermidade, a sensibilidade reduz e as feridas podem não ser percebidas.

É preciso, ainda, enxugar os pés com cuidado para evitar infecção por fungos. O corte das unhas merece atenção especial: deve ser reto e horizontal. Casos de calosidades ou unhas encravadas necessitam de orientação da equipe de saúde para evitar possíveis machucados.

A escolha do calçado também deve ser avaliada com cautela. Opte por sapatos confortáveis, de couro macio ou de tecido. Calçados novos devem ser usados aos poucos, até que sejam amaciados. Idealmente, não se deve andar descalço, utilizando meias de algodão ou de lã, sem elástico.

Atendimento no DF é referência

O atendimento especializado a pessoas com diabetes ofertado pelo Centro de Atenção ao Diabetes e a Hipertensão (CADH) , localizado no Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, é referência nacional. O trabalho desenvolvido pela unidade foi reconhecido pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

A unidade passou a ser um centro colaborador de informações sobre o diabetes para profissionais de diversos estados do Brasil.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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