Preocupado com a situação das pessoas que foram removidas na reintegração de posse no Irineu Serra, o governo do Acre ofereceu na última sexta, 29, mais uma oferta de acordo para que as famílias desocupem o pátio de entrada da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), onde estão desde quando ocorreu a ação, ainda em agosto.
Desde então, ainda em agosto, o Estadojá tinha encaminhado mais de 160 famílias ao aluguel socialpor meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), com o apoio de todo o aparato do Estado parao transporte gratuito de bens móveis dessas pessoas para os domicílios escolhidos.
“O governo segue na busca de uma solução definitiva para a situação das famílias acampadas em frente à Aleac. Buscamos uma solução pacífica e que possa trazer uma melhor qualidade de vida para essas pessoas. Ofertamos o parque de exposições, com toda uma estrutura para atendimento, entretanto, essas pessoas preferem ficar na parte alta da cidade [Rio Branco]”, afirmou o coordenador da Casa Civil, Ítalo Medeiros.
OParque de Exposições Wildy Viana (Expoacre)foi oferecido como moradia temporária para as famílias que não tivessem para onde ir, com toda a assistência do aparato da Secretaria de Saúde (Sesacre). A Seasdh ofertou atendimentos psicológicos e de assistência social, inclusive com a disponibilização de veículos para o transporte das crianças até o colégio onde estudam.
A Seasdh realiza ainda visitas técnicas às moradias que foram selecionadas e aprovadas pelo governo, com o objetivo de prestar assistência social e garantir que a casa escolhida seja devidamente própria para a moradia.
“Ofertamos a construção de 30 abrigos, e temos uma força-tarefa empenhada para garantir a construção desses abrigos provisórios o quanto antes como determinado pelo governador Gladson Cameli, que esteve envolvido pessoalmente nas tratativas”, observou Medeiros.
Diversas propostas foram oferecidas, mas as famílias preferem continuar a ocupar a entrada da Aleac, mesmo com as diversas alternativas oferecidas pelo Estado.
Com a presença do governador Gladson Cameli, foram ofertados 30 terrenos para que as famílias possam se realocar na ocupação Marielle Franco, no bairro Defesa Civil, provisoriamente, com garantia de conseguir imóvel próprio no local após a construção de conjuntos habitacionais no bairro por meio do Minha Casa Minha Vida.
Essa é mais uma tentativa do governo de resolver a questão, e dar condições dignas de vida e moradia a essas pessoas.
“Vamos cumprir nossos acordos aqui firmados, e dar seguimento ao nosso dever, enquanto Estado, de cuidar dessas pessoas, com a devida assistência de todas as pastas”, frisou o governador Gladson Cameli durante a negociação.
Durante as tratativas, a equipe governamental se comprometeu a construir as 30 habitações provisórias, para que as pessoas possam se acomodar o quanto antes na ocupação.
“Nós estamos identificando ao longo das últimas semanas, moradias que se enquadrem no aluguel social, para que as pessoas não precisem se deslocar, para que quem precise usufruir do benefício consiga se mudar o mais rápido possível. Para se inscrever e participar desse programa, basta procurar a Seasdh”, pontuou o secretário de Assistência Social, Alexsander Carvalho.
Além disso, o Estado vai viabilizar o pagamento do aluguel social para 15 famílias que ainda não foram acomodadas na Marielle Franco.
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