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Geral Infraestrutura

Universitários de engenharia visitam obras do Drenar-DF

Cerca de 30 estudantes de universidades particulares estiveram no local e conheceram de perto o projeto

29/09/2023 19h15
Por: Redação Fonte: Agência Brasília
A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Nesta sexta-feira (29), foi a vez de os estudantes de engenharia das universidades Paulista (Unip), Centro Universitário Planalto (Uniplan) e UDF conhecerem de perto o Drenar-DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), que acabará com os pontos de alagamento da Asa Norte.

Cerca de 30 alunos acompanharam a apresentação técnica do projeto no auditório da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte.

A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Para Sandro Pedrotti, professor de Engenharia Civil da UDF, a visita ao canteiro foi de fundamental importância para os estudantes. “Isso é engenharia aplicada e acrescenta muito ao conhecimento dos alunos essa presença no canteiro de obras, na execução de fato, principalmente em uma obra de grande porte como essa”, conta o professor.

Ele destaca ainda a dimensão do Drenar-DF para a cidade. “Acredito que, quando concluída, as pessoas perceberão rapidamente os efeitos positivos da obra, principalmente no período de chuva. É ter uma Brasília ainda melhor para os moradores no que diz respeito ao sistema de escoamento das águas pluviais”, completa.

A aluna do sexto período Maria Eduarda Martins não tinha ideia da magnitude das obras do Drenar-DF e ficou impressionada. “Não tinha noção de que exigia uma estrutura dessa dimensão, nem que a demanda fosse tão grande assim. Nunca tive um contato dessa forma com uma obra, vi como os operários de fato trabalham, como são as normas de EPI, a estrutura de aço, foi muito legal”, disse a estudante.

Cerca de 30 alunos visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte
Cerca de 30 alunos visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte

Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, salienta que diversas universidade, entidades de classe, órgãos controladores e até representantes da população já foram convidados para conhecer o projeto, e que as visitas são essenciais para disseminar a estrutura que está sendo construída. “É uma obra toda subterrânea, então, as visitas têm o objetivo de mostrar a dimensão real da estrutura. É importante que a população conheça esse projeto, afinal, elas estão passando por baixo da construção”, diz.

Sistema Drenar-DF

A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá, com o método tunnel liner, em que apenas os poços de visita (PVs) são visíveis para a população. Dos 104 PVs previstos, 48 estão concluídos. Ao todo, são 7,68 km de túneis, dos quais 3.058 km já foram escavados.

Com um investimento na ordem de R$ 174 milhões, a obra é executada por empresas contratadas pela Terracap. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço corrugado são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 mm a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. Para aumentar a resistência das galerias, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 cm a 7,5 cm de espessura, o que protege o aço do efeito corrosivo da água.

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