Diariamente, uma assistente social e uma técnica de campo da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Acre (SEASDH) realizam vistoria técnica nas residências escolhidas pelos beneficiários do Programa Aluguel Social, identificando se as condições do local são apropriadas para moradia. Na terça-feira, 26, uma dessas visitas foi realizada na moradia de Antônia de Assis da Silva Pereira.
Moradora do bairro Tancredo Neves, em Rio Branco, Antônia trabalha como diarista, limpando e preparando as refeições em uma oficina mecânica há dois anos. Após desocupar um terreno pertencente ao Estado, no bairro Irineu Serra, a diarista buscou a SEASDH, onde se inscreveu no Programa Aluguel Social, e hoje habita uma casa de alvenaria espaçosa, com quintal, juntamente a seu filho. Segundo Antônia, a Assistência Social se fez presente durante a mudança: “Deram total apoio, inclusive foram necessários dois caminhões para trazer meus pertences”, relata rindo.
A dona de casa Mirla dos Santos tem uma trajetória parecida. Mãe solo de apenas 22 anos, hoje reside em um apartamento no bairro Conquista, mas em breve mudará, pois, com a ajuda da SEASDH, busca um lugar que atenda melhor as necessidades de sua filha e seu cachorro. Mesmo diante da seriedade de sua situação, ela não deixa de pensar nos outros: “Eu gostaria muito que todas as pessoas buscassem o aluguel social, porque é muito bom, todo mês cai certinho e ainda tem a possibilidade de ser prorrogado”, afirma.
Já Raimunda Santos buscará o programa de habitação do governo estadual. A dona de casa teve a oportunidade de conversar com a equipe da SEASDH, que a orientou a procurar a secretaria e se inscrever no programa. “Antes eu tinha medo de levar meus três filhos para a ocupação, tinha medo de insetos, cobra, e não tinha saneamento básico e água, mas agora eu sinto que, com o Programa do Aluguel Social, eles vão ficar seguros”, afirma.
A chefe do Departamento de Habitação da SEASDH, Nagila Rocha, informou que as três mulheres fazem parte dos 208 cadastrados no aluguel social, desde a reintegração de posse do Irineu Serra. Dos 124 que abriram o processo para conseguir o benefício, 35 estão com pendências (não levaram comprovante de endereço, conta ou não têm imóvel ainda). Ao todo foram 48 beneficiários, juntando o primeiro e segundo lote. O auxílio varia de R$ 450 a R$ 650, de acordo com a composição familiar.
As famílias que desejam entregar a documentação referente ao proprietário do imóvel, comprovante de residência, assinar o contrato ou estão com alguma pendência no processo do aluguel social, deverão comparecer de segunda a sexta, das 7h às 14h, na sede da SEASDH, localizada na Avenida Nações Unidas, 2731, bairro Estação Experimental.
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