Neste sábado, 23, o Povo Indígena Puyanawa comemorou com festa os resultados do Projeto Cidadão, que ocorreu entre 20 e 22 de setembro, na Terra Indígena Puyanawa. A governadora em exercício, Mailza, participou da festividade repleta de danças, cantos tradicionais e agradecimentos.
A ação integrada, realizada pelo governo do Estado, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), pela Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE), e parceiros, levou benefícios às 205 famílias, impactando aproximadamente 749 habitantes da comunidade indígena.
A maior realização da ação foi a inclusão da etnia Puyanawa nos documentos de identificação, reparando um erro histórico e realizando o sonho de toda a comunidade. Além disso, foi ofertada a emissão de documentos, atendimento jurídico, atendimento previdenciário e social, atendimento de saúde, entre outros serviços.
“Além de hoje estarmos celebrando a data de posse do nosso primeiro cacique, hoje festejamos a conclusão do Projeto Cidadão, que nos trouxe a nossa dignidade, com uma correção na justiça trazendo para nós nosso nome étnico. Nós estamos felizes e agradecemos o governo do Estado e demais instituições parceiras pela ação”, disse o cacique Joel Puyanawa.
“O governo do Estado, junto com o Tribunal de Justiça e com a Defensoria Pública, traz dignidade e cuida das pessoas. Fico muito grata em estar aqui. O povo Puyanawa, a comunidade indígena de Mâncio Lima e toda a população podem ter certeza do compromisso que o governo do Estado tem com as pessoas, que é o nosso bem maior”, pontuou Mailza.
“Estamos concretizando um direito que está sendo garantido. Enquanto juíza, para que eu possa decidir algo, eu preciso conhecer, e estar nesse ambiente, conhecer a realidade da comunidade é um motivo de muita alegria, principalmente, em fazer parte desse momento histórico”, frisou a juíza Gláucia Aparecida.
“Esse trabalho realizado em conjunto tem o objetivo de levar cidadania e dignidade às famílias do estado, agora, em especial, ao povo Puyanawa. Conseguimos alcançar nosso objetivo em adicionar a etnia indigena nos documentos”, observou o defensor público, Celso Araújo.
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