A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) tornou pública, nesta sexta-feira (15), a primeira política de gestão de riscos da instituição, que foi elaborada com orientação da Coordenação de Auditoria de Riscos e Integridade (Coris), da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), e aprovada pelo Comitê Interno de Governança (CIG).
“A matriz de risco vai ajudar a enxergar, evitar e minimizar riscos. Mas, caso o risco aconteça, nos dá a possibilidade de observar e entender quais consequências esse risco traz”Laís Nogueira Figueiredo, gerente de Planejamento e Controle Interno
Considerada essencial pelas áreas de planejamento e controle interno da Fepecs, a política foi instituída de maneira inédita, a partir de oficinas promovidas pela CGDF, que serviram de consultoria àqueles setores. Auditores do órgão de controle apontaram a melhor maneira de adequar o mapeamento de riscos às necessidades e realidade da instituição, a fim de que o resultado fosse promissor.
Após todo o trabalho de construção da política de riscos, o documento foi apresentado ao CIG durante uma reunião que, além de aprová-lo, definiu também a criação da primeira matriz de risco e, estabeleceu que os trabalhos começassem pela Unidade de Administração Geral (UAG), sendo seu escopo na parte de contratação e convênios.
A gerente de Planejamento e Controle Interno da Fepecs, Laís Nogueira Figueiredo, explica: “A matriz de risco vai ajudar a enxergar, evitar e minimizar riscos. Mas, caso o risco aconteça, nos dá a possibilidade de observar e entender quais consequências esse risco traz”.
O objetivo dessa política é não só mitigar os riscos assumidos pela instituição, mas também estabelecer aqueles que são aceitáveis e que, por si só, não implicam desafios de grande porte. Além disso, a política vai atender à nova lei de licitações, que entra em vigor no próximo ano e exige que seja feita uma análise de riscos prévia para todas as contratações.
Segundo o coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica da fundação, Evandro Martins Medeiros, “essa política contribuirá com as necessidades da nova legislação e, ao mesmo tempo, atenderá a uma demanda de governança”.
CIG
O Comitê Interno de Governança (CIG) é fruto de uma parceria com a CGDF que, no início deste ano, ofereceu suporte para voltar aos trabalhos que haviam sido interrompidos durante um longo período.
Com a reestruturação do CIG, atividades de governança começaram a ser desenvolvidas no âmbito da Fepecs a partir do direcionamento da Subcontroladoria de Governança e Compliance da CGDF, que promoveu inúmeros encontros com gestores da fundação.
As reuniões do CIG ocorrem sempre às segundas terças-feiras de cada mês, e, nesta semana, em sua 11ª edição, o comitê deliberou sobre o plano de ação e mecanismos de governança da Fepecs.
*Com informações da Fepecs
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