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Educação 21 de ativismo

Educação promove palestra sobre a violência contra a mulher para servidores da rede estadual

“Pela garantia e proteção dos direitos das mulheres!” Para além de uma frase de efeito, esses são alguns dos principais motivadores para diversas a...

01/12/2023 19h29
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

“Pela garantia e proteção dos direitos das mulheres!” Para além de uma frase de efeito, esses são alguns dos principais motivadores para diversas ações realizadas e intensificadas pelas instituições sobre a temática, durante o mês de novembro.

Nesta sexta-feira, 1º, a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) promoveu a palestra “A violência contra a mulher no estado do Acre: dados e desafios do enfrentamento”, ministrada pela delegada de Polícia Civil e coordenadora em exercício da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Kelcinayra Costa. A atividade está vinculada à campanha dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres que acontece no estado e em todo o país.

Delegada Kelcinayra Oliveira durante palestra para servidores da SEE. Foto: Equipe DEDHD/SEE
Delegada Kelcinayra Oliveira durante palestra para servidores da SEE. Foto: Equipe DEDHD/SEE

“O Acre conseguiu reduzir este ano os índices de violências praticadas contra a mulher. Graças às políticas públicas de combate e enfrentamento. Mas, também ao acesso à informação e ao trabalho educativo. A Educação aqui tem um papel primordial”, disse a delegada durante a palestra.

Servidores que trabalham na sede da SEE acompanharam atentamente e participaram com perguntas e esclarecimento de dúvidas em relação aos diversos tipos de violência, as políticas públicas que o estado tem desenvolvido, as medidas protetivas e de acolhimento, casas de apoio e canais disponíveis para as denúncias.

A professora Hemila Oliveira, que faz parte da Divisão de Programas de Enfrentamento à Distorção Idade-série da SEE destaca a importância desse momento, que considera formativo e fortalece o trabalho de quem lida diariamente com as realidades dos estudantes e suas famílias.

Para a professora Hemila a equipe precisa estar preparada com informação. Foto: equipe DEDHD/SEE
Para a professora Hemila a equipe precisa estar preparada com informação. Foto: equipe DEDHD/SEE

“Trazer temáticas como essa, que às vezes julgamos como algo já massificado nas mídias, é extremamente necessário para nosso ambiente interno de trabalho, pras nossas formações porque precisamos estar apropriados para quando chegarmos nas escolas, na comunidade, com os alunos. É uma realidade que precisamos enfrentar”, ressalta a professora.

A chefe da Divisão de Educação em Direitos Humanos e Diversidade, Irizane Vieira, conta que ações como essa são importantes para conscientizar não só as mulheres, mas também os homens. “Muitas vezes eles (os homens) são apenas reprodutores de uma violência vivenciada ou presenciada na infância ou adolescência e por isso não têm a informação ou a consciência do que, de fato, é violência. Quando proporcionamos esses momentos vemos o espanto nos rostos ao terem conhecimento sobre o que é violência doméstica e familiar contra a mulher. Essa é uma das etapas para que a gente consiga exterminar esse mal”.

O que são os 21 dias de ativismo?

“A campanha dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher foi criada em 1991 pelo Instituto de Liderança Global das Mulheres com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.

No Brasil, começa no dia 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra; por esse motivo passou a se chamar de 21 dias de ativismo. A campanha engloba um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres: o dia 25 de novembro – declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e o dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos”. (Fonte: material informativo organizado pela Divisão de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da SEE)

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