O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) deu início, na manhã desta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Para a abertura oficial, foram feitos quatro pit-stops simultâneos: em Rio Branco, nas proximidades do Terminal Urbano e no Posto da Corrente; em Cruzeiro do Sul, em frente à Catedral Nossa Senhora da Glória, e em Brasileia e Epitaciolândia, no sinal da ponte que liga as duas cidades.
De acordo com a secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, serão realizadas mais de 80 ações simultâneas durante o período, contando com a participação de parceiros para que o maior número de pessoas seja atendido.
“Este é um período crucial, no qual nos unimos em solidariedade, conscientização e ação para combater uma questão que afeta profundamente nossa sociedade: a violência de gênero. Durante esses 21 dias, nosso estado estará ativamente envolvido em iniciativas e ações que visam sensibilizar a população, educar sobre os diversos tipos de violência enfrentados pelas mulheres e promover a igualdade de gênero”, reforçou.
Saiba sobre a programação das mais de 80 ações integradas durante os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres acessando o QRCode.
“Acredito que seja importante que as pessoas se sensibilizem mais com o tema, e que as mulheres que estão sofrendo com isso possam se levantar, que tenham mais informações para se reerguer”. Foi assim que a cruzeirense Talita Pepes definiu a ação realizada pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) da Semulher em Cruzeiro do Sul. De acordo com Genilsa Silva, coordenadora do local, a data é uma das mais importantes no calendário da mulher.
“No Brasil, temos ainda a peculiaridade de não ser 16 Dias de Ativismo, como em outros países, já que, aqui, abrangemos o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, porque consideramos a dupla vulnerabilidade da mulher negra. Queremos realizar inúmeras ações para chamar a atenção para todos os tipos de violência que meninas e mulheres enfrentam”, observou.
Em Brasileia e Epitaciolândia, também houve muita ação. Ainda na manhã da segunda, 20, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher em Situação de Violência do Alto Acre (Ceamma), em parceria com o Organismo de Políticas Públicas para Mulheres (OPMs) dos municípios e a Secretaria Municipal de Saúde, também realizou um pit-stop na Ponte José Augusto, que liga as cidades.
A coordenadora do Ceamma, Geisiane Melo, relembrou que combater a violência contra a mulher não é uma tarefa fácil. “Temos de erradicar a violência de gênero, denunciar as agressões para que as medidas punitivas sejam tomadas. Precisamos de uma transformação social”, explicou.
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