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Governo realiza doações a municípios do Alto Acre que recebem migrantes

Em decorrência do crescente número de migrantes estrangeiros que chegam ao Acre pela fronteira com o Peru e a Bolívia, o governo do Acre por meio d...

09/11/2023 10h05
Por: Redação Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Em decorrência do crescente número de migrantes estrangeiros que chegam ao Acre pela fronteira com o Peru e a Bolívia, o governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) realizou, nesta segunda e terça-feira, 6 e 7, uma visita aos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil, realizando doações.

A leva de imigrantes deve aumentar nos próximos dias, pois, orientada por decreto governamental, a Polícia Nacional do Peru irá deportar, a partir de sexta-feira, 10, imigrantes que estejam em situação irregular no país.

Secretária Maria Zilmar da Rocha visita abrigos com equipe da assistência social. Foto: Jonas Chaves/SEASDH
Secretária Maria Zilmar da Rocha visita abrigos com equipe da assistência social. Foto: Jonas Chaves/SEASDH

A titular da SEASDH, Maria Zilmar da Rocha, acompanhou as visitas a fim de conhecer as necessidades dos abrigos com os representantes de Brasileia e Epitaciolândia. “Na casa de passagem migratória que comporta migrantes dos dois municípios, a capacidade de atendimento é de 40 pessoas e 84 estão hospedadas no local”, relatou.

O chefe do Departamento de Proteção Social Especial da pasta, Hélio Cezar Koury, participou das visitas e explicou que a legislação brasileira, signatária de tratados internacionais de acolhimento a imigrantes, é mais mais receptiva.“Eles escolhem o Brasil pelas oportunidades de trabalho, de estabelecer a família no país e de regularização”, afirmou. 

Representantes da SEASDH realizaram visita aos abrigos dos municípios de fronteira. Foto: Jonas Chaves/SEASDH
Representantes da SEASDH realizaram visita aos abrigos dos municípios de fronteira. Foto: Jonas Chaves/SEASDH

Atualmente Assis Brasil possui duas unidades de acolhimento, uma para homens e outra para famílias. Brasileia e Epitaciolândia possuem um espaço cedido por uma igreja, que serve de abrigo para os migrantes, mas apresenta dificuldades de atendimento, regularização e vacinação. 

Doação de colchões, água e alimentos foi realizada em Epitaciolândia. Foto: Jonas Chaves/SEASDH
Doação de colchões, água e alimentos foi realizada em Epitaciolândia. Foto: Jonas Chaves/SEASDH

Em Epitaciolândia, município com maior necessidade de atendimento, foi decretada, no Diário Oficial do Estado, na segunda-feira, 6, situação de emergência humanitária devido ao grande fluxo de migrantes. Também ali foram doados colchões, cestas básicas e água. 

Doação de itens básicos. Foto: Jonas Chaves/SEASDH
Doação de itens básicos. Foto: Jonas Chaves/SEASDH

A SEASDH debateu junto ao prefeito da cidade, Sérgio Lopes, medidas de assistência social, realizando um pedido de cofinanciamento federal para criação de uma casa de passagem no local. 

O Município de Rio Branco também foi alertado sobre o provável aumento do fluxo de imigrantes.

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