O governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher (Semulher) e em parceria com a Secretaria de Educação (SEE) e a Universidade Federal do Acre (Ufac), realizou na manhã desta quarta-feira, 20, no município de Senador Guiomard, a continuidade do programa de extensão Mulheres da Amazônia. Na ocasião, houve também a escolha da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
O programa é coordenado pela professora doutora Fabiana Chaves, da Ufac, e tem por objetivo promover a educação popular pela extensão universitária, com oficinas de capacitação para conselhos municipais de direitos da mulher, Organismos de Políticas Públicas para Mulheres (OPMs) e redes de apoio a mulheres em situação de violência nos 22 municípios acreanos.
Em seu discurso, a Secretária de Estado da Mulher, Márdhia El-Shawwa, reforçou a importância do combate à violência contra as mulheres. “E esse combate inicia dentro das nossas casas, com a educação dos nossos filhos. Com isso, garantimos um futuro de equidade entre homens e mulheres”.
O evento contou com a participação da prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, que agradeceu a presença da equipe. “Eu agradeço ao governo do Estado pela presença da Secretaria da Mulher aqui e espero que todos levem os melhores aprendizados daqui”, reforçou.
Além de Rosana, estiveram no evento o delegado de Polícia Civil, Rômulo Carvalho; o defensor público Eufrásio Moraes; as vereadoras Alessandra Mesquita, Leiry Oliveira e Tammy Binha; o coordenador da Patrulha Maria da Penha, Francenildo Barreto, e a OPM do município, Maria Eduarda Silva.
Juntas alcançando resultados
A escolhida para presidir o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Senador Guiomard foi a servidora da prefeitura e pedagoga Najara Rocha, que reiterou o trabalho em equipe como de suma relevância. “Sabemos que o desafio é grande, porém, acredito que juntas alcançaremos melhores resultados em prol das mulheres do nosso município”, disse.
A servidora da prefeitura de Senador Guiomard, Tatiane dos Santos participou do programa e relatou que, embora o município não seja o mais violento do estado, é mais que necessário garantir que este tipo de serviço – como o realizado pelo programa – exista. “É importante justamente para garantir que a rede de atendimento à mulher fique capacitada e garanta um atendimento digno e de qualidade às nossas mulheres”, finalizou.
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